Senhor, que me ouves pacientemente, continuamente, atentamente. . . abre meus ouvidos para os outros escutar. Que eu os deixe falar, desabafar, transbordar sua mágoa, dores, queixas e temores. Quero praticar o apostolado do silêncio oportuno, com toda caridade cristã, sem interromper, sem cortar, sem querer abreviar. Recolher o transbordar intenso daquele ser amargurado... Repassar suas palavras no teu sangue derramado. Tudo envolver no teu amor e, então, dizer o que de mim esperam: a palavra que anima, que sustenta orienta... Senhor, ensina-me a ouvir, como Tu, pacientemente, atentamente, como se a fazer, eu tivesse isto somente... (Revista Alvorada)