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Mostrando postagens de abril, 2008

Anseios

O sol penetrou pelas frestas da janela, invadiu o meu quarto, vasculhou a minha cama, tentando me acordar. A claridade me incomodava, não abri os olhos, eu queria mais tempo para sonhar! A vida lá fora me chamando, e eu aqui, na minha solidão te desejando, ansiosa por te amar. E tu onde estás? Distante de mim, e ao mesmo tempo aqui tão perto a me provocar... Monica Amélia
Um dia um homem já de certa idade abordou um ônibus. Enquanto subia, um de seus sapatos escorregou para o lado de fora. A porta se fechou e o ônibus saiu; então ficou impossível recuperá-lo. O homem tranqüilamente retirou seu outro sapato e jogou-o pela janela. Um rapaz no ônibus, vendo o que aconteceu e não podendo ajudar ao homem, perguntou: - Notei o que o senhor fez. Por que jogou fora seu outro sapato? O homem prontamente respondeu - De forma que quem o encontrar seja capaz de usá-los. Provavelmente apenas alguém necessitado dará importância a um sapato usado encontrado na rua. E de nada lhe adiantará apenas um pé de sapato. O homem mostrou ao jovem que não vale a pena agarrar-se a algo simplesmente para possui-lo e nem porque você não deseja que outro o tenha. Perdemos coisas o tempo todo. A perda pode nos parecer penosa e injusta inicialmente, mas a perda só acontece de modo que mudanças, na maioria das vezes positivas, possam ocorrer em nossa vida. Acumular posses não nos faz m

Amigos virtuais não têm idade...

De repente percebo com encantamento que amigos virtuais não têm idade. Eles têm essa forma bonita de se aconchegar no nosso colo, de se eternizar de maneira indefinida e a gente não sabe adivinhar se são crianças ou experientes da vida. Há nas suas palavras um perfume de mistério, eles brincam, falam sério e quantas primaveras viveram torna-se tão insignificante que a gente nem pensa mais. Abraçamos a imagem sem ver o rosto, bebemos as palavras sem nos questionar. O que é a idade? Na net isso não tem a mínima importância. Amigos de vinte, trinta, quarenta... oitenta anos!... Todos tão iguais, todos tão especiais. Amamos o que lemos, o que recebemos, aquilo que se adentra e se apega à nossa alma e não pensamos se os olhos são castanhos ou azuis, se o cabelo é loiro ou preto, curto ou comprido, se a pele é negra, branca ou morena. Há nessa rede muito mais calor humano, muito mais igualdade, menos preconceitos, mais amor do que em qualquer outra sociedade. Aprendemos a amar as pessoas sim